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Dados não bastam, é preciso saber utilizá-los

mão de homem analisando dados

Assim como ocorre nas indústrias, a área de marketing exige cada vez mais interação entre homem e máquina, em razão da revolução digital e, é claro, da mudança de comportamento dos consumidores.

Elaborar campanhas altamente personalizadas virou imperativo para a obtenção de resultados. E para isso, conhecer a jornada de compra do consumidor, suas predileções, hábitos, entre outras informações, é fundamental.

Na busca por aprofundar o conhecimento sobre o consumidor alvo, tornar a tomada de decisão mais estratégica e atingir metas, tecnologias que apoiam a geração, organização e análise de dados, são integradas ao dia a dia do gestor de marketing.

Atualmente, a incorporação desses recursos está acelerada nas empresas. Segundo o estudo “Combustível digital – impulsionando a transformação e o crescimento empresarial”, realizado pela KPMG, 46% das empresas planejam elevar o investimento destinado à transformação digital.

Portanto, o gestor e o seu time precisam estar preparados para lidar com dados, que chegam em grande volume. Uma verdadeira enxurrada de informações recebidas constantemente, advindas de diferentes fontes.

O desafio não mora apenas no manejo eficiente dos recursos tecnológicos, mas na capacidade de interpretação. Eles precisam ser decodificados para que se transformem em insumos estratégicos na tomada de decisão.

Em outras palavras, é necessário que o gestor seja hábil em análise para saber como e quando utilizá-los, pois dados sozinhos são apenas dados, não geram resultados.

Como o gestor de marketing pode desenvolver e melhorar sua capacidade de análise?

O estudo Global Marketing Trends, realizado pela consultoria Deloitte, publicado em janeiro deste ano, revela que a expertise em análise está entre as qualidades que estão contribuindo para os profissionais alçarem alta performance.

Outro levantamento, este feito pela Cappra Institute, uma organização global, reforça a habilidade como uma das mais importantes soft skills para o mercado.

São diversos os estudos que apontam o perfil analítico como um dos requisitos desejados pelas organizações. E ele está relacionado a um profissional que toma decisões com base em dados.

Essa busca é explicada pelo crescimento dos investimentos em tecnologia de dados e pelo insucesso das empresas em implementar uma cultura data-driven. De acordo uma pesquisa da IDC, 70% dos processos de transformação digital não atingem o êxito por não criarem uma cultura baseada em dados.

O dado do estudo deixa claro, portanto, que apenas priorizar os aportes em tecnologias não é suficiente, é necessário o suporte de uma mentalidade cujo foco seja transformar dados em insights.

Mas como começar essa jornada? O perfil analítico pode ser inato ou pode ser desenvolvido e melhorado.

Para o gestor de marketing, o ponto crucial para ser analítico é entender de fato quais são os objetivos do negócio. Onde a empresa quer chegar? Quais os resultados desejáveis a curto, médio e longo prazo com campanhas on-line e off-line?

Clarificar os objetivos da organização é o norte para a criação de estratégias e metas, e, consequentemente, para a identificação de dados que serão a base para a tomada de decisão. É desta forma que o gestor transforma as informações vindas de diferentes recursos tecnológicos em ações que geram resultados.

A solução da equação é simples: se conhece verdadeiramente os objetivos da empresa, já saberá quais são as perguntas que precisam ser respondidas em determinada iniciativa. Como resultado, a detecção e a interpretação dos dados que vão gerar ações será mais fácil.

Além disso, a prática de uma mentalidade analítica torna o gestor mais ágil, uma vez que permite que informações desnecessárias sejam descartadas com rapidez. É mitigado assim, o entrave de ter que lidar com enormes quantidades de dados.

Em resumo, o profissional com capacidade analítica e que tem clareza dos objetivos da empresa consegue explorar melhor as oportunidades em termos de estratégia e soluções.

Dessa forma, o gestor fica alinhado ao que as organizações procuram: resultados tangíveis, mais especificamente, vendas!

E o que fazer quando se investe em anúncios em meios off, como a TV? Como ser analítico se os dados disponíveis não garantem uma visão 360° dos resultados?

Não se preocupe. Além das informações de audiência, que você já tem acesso, agora você já pode contar com dados de engajamento das campanhas, como quantidade de visitas ao site, à loja ou ligações para o televendas, por exemplo. Tudo isso por meio de uma plataforma tecnológica capaz de gerar Analytics de mídia offline.

Afinal, as campanhas de TV geram resultado em todas as etapas do funil e é de suma importância ter uma visão completa para entender o real efeito desde awareness até a conversão.

Por fim, gestor de marketing, lembre-se: dados são importantes, mas a sua capacidade de interpretação é o que vai transformá-los em ações de real impacto para a sua empresa.

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