A transformação digital avançou a passos largos na última década. E em 2020, a pandemia ainda nos obrigou a pensar em “como fazer as coisas diferentes?”, gerando um salto evolutivo até então inimaginável. As organizações, enfim, reconheceram que o big data se tornou um processo fundamental para orientar a tomada de decisões.
Porém, os dados, por si só, não são agentes da transformação. Eles são o meio. Uma organização preparada para o futuro também requer a mudança para uma verdadeira cultura digital. Sua empresa está pronta para essa evolução?
O que torna a cultura de uma empresa digital?
Quando falamos em “cultura digital das empresas” logo pensamos em objetos tangíveis: computadores, máquinas e tecnologia por todos os lados. Mas este conceito vai além do que podemos ver externamente. Está relacionado ao não tangível, ou seja, a um mindset que conduz esses modelos de negócios.
Muitas empresas ficaram estagnadas em um paradigma onde os dados não tinham tanta influência nos negócios, mas hoje todas precisam se adaptar. O desafio está em construir essa cultura digital de forma rápida e fluída. Algumas características que conduzem essa transformação são:
- Conhecimento da realidade: o primeiro passo para essa transformação é compreender o seu negócio, suas necessidades, objetivos, processos. Ter clareza sobre si é o que guiará a cultura digital.
- Todos na mesma página: alterar a cultura de uma empresa impacta todos os membros e públicos com os quais ela se relaciona. Por isso, é fundamental que esse processo conte com transparência e compreensão conjunta. Isso também envolve ter pessoas capacitadas para lidar com os novos processos; como os profissionais de dados.
- Digitalização não é virtualização: é importante ter claro que a digitalização está relacionada à geração de dados. A questão é pensar como você pode aplicar novas tecnologias em questões analógicas para tirar proveito dos recursos digitais e gerar informações.
- Basear ações em dados: essas organizações utilizam analytics não apenas para a direção estratégica principal, mas em decisões diárias, dando acesso a painéis e ferramentas de visualização que auxiliam a gerar insights diários e a tomar decisões mais assertivas.
- Colocar o cliente no centro: as verdadeiras empresas digitais tendem a compreender os clientes melhor do que eles próprios. Busque elementos para entender comportamentos, o que gostam – e principalmente o que não gostam – quais são as necessidades. E a partir disso, ofereça soluções personalizadas e crie conexões verdadeiras.
- Ter sede por inovações: os negócios digitais estão desenvolvendo produtos e serviços que remodelam o mundo. Olhar ao seu redor – empresa, setor, clientes – e pensar o que pode fazer de diferente é o combustível para gerar modelos de negócios disruptivos.
O pensamento que deve permear a cultura digital é a busca por novas maneiras de realizar funções, sempre com base em dados, processos específicos e com pessoas que saibam conduzi-los. O importante é perceber que as características que ascenderam do universo digital não são exclusivas dele. Qualquer empresa pode atuar nessa esfera. Acompanhar e analisar as informações e os resultados de negócios são atividades que fazemos há muito tempo, desde antes da internet. A chave do sucesso está em saber integrar todas as ferramentas que você tem à disposição e produzir dados que façam sentido para otimizar negócios.
Uma cultura verdadeiramente digital muda o jogo
É importante lembrar que a tecnologia, embora seja um meio poderosíssimo nesta jornada, não é o fim. Sozinha, ela não faz a transformação. Para entregar esta mudança na prática, é preciso integrar tecnologia, processos e pessoas. E isso é a base de uma cultura digital potente.
Baseados nessa crença, desenvolvemos na Nexxys o conceito Data-Driven Management (DDM), que desenvolve soluções para gestão baseada em dados, proporcionando a empresas a capacidade de capturar, analisar e utilizar dados para elevar o seu patamar de performance. Um suporte na construção de cultura genuinamente digital, independente em qual universo as organizações atuem. Não há outro caminho senão entrar no jogo dessa transformação.