Como filtrar o que importa antes da adoção de um novo formato de mídia?

Pessoa usando celular

O surgimento constante de novas tecnologias favorece, consequentemente, a criação de formatos de mídia que permitem às empresas a ampliação de seus meios de comunicação com o público. Maiores possibilidades de interagir e de passar mais tempo presente na vida do consumidor fazem parte da mira de muitas empresas. O ambiente em que estamos é repleto de mudanças tecnológicas, mas o que não muda são as necessidades que temos de consumir informação e entretenimento.

Antigamente, os meios de comunicação eram mais restritos. Apenas jornal em papel, rádio, televisão e poucas opções impressas, como panfletos e revistas, faziam parte da rotina das pessoas. Com a ampliação e a evolução dos formatos de mídia out of home (OOH), ou seja, da publicidade que acontece na rua, como os anúncios em ônibus e em painéis digitais, e da mídia televisiva e digital, a mídia passou a fazer parte das nossas vidas de modo ininterrupto.

Não paramos apenas um momento do dia para consumirmos conteúdos e anúncios. Pelo contrário, somos constantemente expostos a eles, nos momentos de lazer, trabalho e descanso. Com um novo ano chegando, após um período cujos meios de comunicação foram usados de forma intensa, é fundamental ter atenção nas tendências do momento para analisar se elas poderão ou não ser adotadas no planejamento comunicacional da empresa.

A transformação digital, entendida como um processo cultural, surgiu como tema prioritário destacado nos dados do White Paper Marketing Insights 2022, projeto criado pela GoAd Media, que objetiva apresentar as tendências de mercado. Outros pontos que devem ser alvo de atenção são, conforme o White Paper: plataformas de jogos, e-commerce unido às redes sociais e aos aplicativos de mensagens, inteligência artificial, CTV (TV conectada) e OTT (Over the top), assim como experiências híbridas e imersivas.

Ao falarmos de comunicação por aplicativo, é provável que você pense rapidamente no WhatsApp. Esse pensamento tem lógica! Os resultados da pesquisa Programa Mobile Time, realizada pela Opinion Box, sobre os usos de apps no Brasil, divulgados em junho de 2021, mostraram que o WhatsApp é o app mais popular e mais utilizado no Brasil. Ele é o aplicativo que o brasileiro abre mais vezes durante o dia. Eis um formato acessível para desenvolver uma comunicação mais próxima e personalizada com o consumidor, não é verdade?

Ainda com base na pesquisa da Opinion Box, feita entre os participantes com smartphones respondentes, 59% declararam jogar games no aparelho. A pesquisa da GoAd, anteriormente citada, também destacou o protagonismo dos games. No que diz respeito a direcionar o olhar para o que está por vir, os dados da Opinion Box Insights: Streaming alertam sobre a preferência das pessoas por assistir conteúdos de streaming em SmartTVs. Essa informação é significativa, porque as lives commerces (lives com foco em vendas) estão em alta e as TVs proporcionam uma melhor experiência visual para o consumo desse tipo de conteúdo, devido aos tamanhos maiores.

Em 2020, a televisão completou 70 anos de existência no Brasil e o sucesso se reflete na compra de mídia na TV aberta. Somente no primeiro semestre de 2021, apesar do cenário pandêmico bastante restritivo, o investimento publicitário neste meio alcançou mais de R$ 6,1 bilhões, conforme dados do Conselho Executivo das Normas-Padrão (CENP). Isso mostra que os que pensam que seus longos anos de existência e os avanços digitais representarão o fim desse formato de comunicação estão enganados. A TV do futuro já está presente em nossas vidas, em canais abertos ou em meio totalmente digital, interativo e personalizado.  E uma novidade que promete fazer cada vez mais parte do futuro da TV é a gestão de campanhas que agora podem ser acompanhadas com dados precisos de performance, os chamados analytics.

O que fazer antes de adotar um novo formato de mídia?

Existem várias possibilidades de formatos de mídia que podem ser adotados para conquistar o consumidor. Mas será que apenas aderir a novos formatos de mídia e diversificar os que a empresa possui são sempre as opções que devem ser seguidas de maneira rápida somente para acompanhar as tendências?

É fato que as mudanças acontecem de maneira acelerada, porém isso não significa, obrigatoriamente, que todas elas devam ser adotadas logo, apenas pela vontade de não ficar de fora das novidades tecnológicas, sem um diagnóstico das capacidades estratégicas da empresa e das demandas do público o qual ela atende. A adoção de um novo formato de mídia deve ser, desse modo, conscientemente pautada no alinhamento de desejos da marca e do público. Veja algumas orientações para entender como filtrar o que realmente importa antes da escolha e do uso de um novo formato de mídia:

  • Os objetivos e o posicionamento da empresa serão afetados de algum modo com a implementação do novo formato de mídia?
  • Quem planejará, quem assumirá o comando frente ao novo formato e quem será responsável pela mensuração dos resultados?
  • As preferências do público da empresa condizem com o formato de mídia pretendido?
  • Será necessário passar por um período de teste com consumidores reais?
  • Como serão feitas as análises sobre a eficácia do formato após o início de seu uso? O que será analisado? Como os resultados serão mensurados e comprovados?

Não basta apenas escolher um formato para evitar ficar ultrapassado. Ter um bom planejamento com métricas claras e definir se o novo formato de mídia terá foco em um trabalho de marca ou de vendas são passos que devem ser observados. Afinal, o propósito de adoção de um formato não deve ser o de “uso pelo uso”, mas um uso inteligente e visionário que traga benefícios para a empresa e que possa ter uma comprovação clara e objetiva do retorno sobre o investimento realizado.

Quais são os planos sobre novos formatos de mídia da sua empresa?

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